Fernando Diniz é um revolucionário na sua dimensão de treinador. Formatou um Audax vice-campeão paulista dois anos atrás em que o balão era punido com palmatória. Não manteve a levada no Oeste/Barueri, parecia fadado a ser um meteoro no cenário dos treinadores brasileiros.
Em 2018, Fernando Diniz preocupou-se em esculpir um time à sua imagem e semelhança, vocacionado para o gol e destemido em qualquer lugar. O título paranaense foi com o time reserva, Diniz não estava na casamata e sim Tiago Nunes, ex-técnico do Veranópolis. Durante todo este tempo, os titulares do Atlético-PR treinavam este jeito que parece doido de jogar.
Todo mundo sobe, todos passam da linha da bola. Domingo passado, 5 a 1 na Chapecoense. Antes, 3 a 0 no argentino Newells Old Boys. No início da noite deste domingo, esta equipe imprevisível em seu ímpeto baterá de frente com o Grêmio, que deverá ter Luan de volta após algumas preservações. Um engradado de água mineral sem gás como este Grêmio e Atlético PR não termina 0 a 0.