O governo federal bateu mais um recorde de arrecadação. Os dados de setembro, divulgados nesta terça-feira (22), mostram um crescimento real de 11,6% na comparação com o mesmo mês no ano passado.
A União recebeu R$ 203 bilhões em impostos. Um dos motivos para o crescimento é a prorrogação de tributos para atingidos pela enchente no Rio Grande do Sul. Os repasses que entrariam entre junho e agosto começaram agora a entrar nos cofres do governo.
No acumulado do ano, o total arrecadado pela União também é o maior da série histórica: R$ 1,96 trilhão. O valor representa alta de 9,68% em relação ao mesmo período de 2023.
Além dos tributos diferidos do RS, a alta na arrecadação ocorre, segundo o Ministério da Fazenda, pelo comportamento dos principais indicadores macroeconômicos que afetam o recolhimento.
Houve aumento no volume de comércio exterior; melhora no desempenho da arrecadação do PIS/Cofins em razão, entre outros aspectos, do retorno da tributação incidente sobre os combustíveis; e acréscimo de receita previdenciária pelo aumento da massa salarial e do número de contratados por CLT.
O resultado anual ainda é impactado por outras medidas, como a taxação de fundos de investimentos e offshores, além da exclusão do ICMS da base de cálculo das contribuições.