O Rio Grande do Sul ainda tinha áreas alagadas, no final de maio, quando o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, anunciou o encaminhamento de um acordo com fabricantes de eletrodomésticos que garantiria um desconto estimado em 15% de produtos da linha branca para atingidos pela enchente. Mais de um mês após a promessa, o programa ainda não andou. O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, do qual Alckmin também é titular, se limitou a confirmar que o tema "segue em análise e em construção", sem esclarecer o motivo da demora.
A linha branca itens como fogões, geladeiras, lavadoras de roupa e micro-ondas. O governo avaliou comprar os produtos e distribuir aos moradores, mas em razão da complexidade da logística optou-se pelo pagamento do “auxílio reconstrução” de R$ 5,1 mil por família.
Em discurso durante uma cerimônia de anúncio de medidas para o Estado, também no final de maio, o presidente Lula defendeu que o setor desse uma "contribuição" para oferecer produtos da mesma qualidade, mas mais baratos no Rio Grande do Sul.