Aplicativo desenvolvido para "simplificar a vida dos motoristas", o Gringo desembarcou neste mês no Rio Grande do Sul. Fundado em 2020, o app já tem cerca de 12 milhões de usuários em todo o país.
Mas não é um app para atuação profissional de motoristas, como os voltados à mobilidade: a proposta é reunir serviços essenciais para usuários que dirigem. Oferece, por exemplo, monitoramento da validade da carteira de habilitação e de débitos relacionados ao veículo, atualização do valor do carro, digitalização de documentos automotivos e possibilidade de pagamento de seguro e IPVA, entre outros.
— Temos parcerias com bancos, seguradoras, e auxiliamos o motorista a escolher os melhores serviços. Em breve, além das funções já existentes no aplicativo, vamos oferecer opções relacionadas a compra e venda de veículos — explica Rodrigo Colmonero, CEO e um dos fundadores do Gringo.
A empresa recebeu aporte de R$ 150 milhões, o que proporcionou seu ingresso no mercado gaúcho — o app já opera em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina. Desde sua fundação, o aplicativo recebeu cerca de R$ 400 milhões em recursos de fundos nacionais e internacionais.
— O Rio Grande do Sul, com cerca de 5 milhões de motoristas, é um mercado estratégico para nós. Nosso objetivo é sempre cadastrar ao menos metade dos motoristas de cada Estado. Queremos chegar a todo o Brasil, mas antes de estar em todos os Estados, precisamos ser relevantes nos em que já estamos — destaca Rodrigo.
Hoje com cerca de 200 colaboradores, a empresa não tem sede física, operando de forma remota. Em 2022, o valor das transações realizadas dentro do aplicativo ultrapassou a marca de R$ 1 bilhão.
* Colaborou Mathias Boni