Em 2021, a conhecida rede varejista gaúcha Lojas Quero-Quero fez uma parceria com uma empresa de transição enerética, a GreenYellow, para começar a abastecer suas operações com energia solar.
Esse acordo já está sendo efetivado, com quatro das seis usinas solares contratadas em operação. Três destas começaram a funcionar no início do ano e são em solo gaúcho, sendo duas em Venâncio Aires e uma em Santa Cruz do Sul. A outra, que iniciou operação em maio passado, fica em Alto Paraná, no território paranaense.
Com isso, o acordo que estabelece 7,80 MWp de capacidade instalada já tem 5,63 MWp entregues, para serem utilizados no abastecimento de 60% das operações das lojas da rede Quero-Quero.
Até o momento, foram instalados cerca de 9.620 painéis solares nos projetos finalizados. A produção total de 10 GWh anuais, que já estão disponíveis para a Quero-Quero, equivalem ao consumo de aproximadamente cinco mil residências, e, segundo a GreenYellow, pode evitar a emissão de 428 toneladas de CO2 à atmosfera no período de um ano.
De acordo com Peter Furukawa, CEO da Lojas Quero-Quero, o fato de basear as operações dos estabelecimentos no consumo de energia solar é uma forma da empresa integrar o importante movimento de transição energética que o Brasil vem promovendo na atualidade.
— É muito positivo para a nossa companhia optar pela utilização da energia fotovoltaica por vários motivos, como alinhamento junto ao conceito ESG, a utilização de um recurso que há em abundância no Brasil e, ainda, por redução de custos — acrescenta Furukawa.
O diretor-presidente da GreenYellow, Marcelo Xavier, conta que as duas outras usinas que fazem parte do contrato e estão em processo de implantação devem ser conectadas no segundo semestre deste ano, sendo uma localizada em Guaíba e a outra em Mondaí, Santa Catarina.
— É uma honra para a GreenYellow ser a parceira de organizações como a Quero-Quero, com a responsabilidade de fornecer energia limpa ao varejo, por meio de projetos de geração distribuída. Isso porque trata-se de um setor que detém muito potencial para crescer, uma vez que, no Brasil, atualmente, temos cerca de 4,8 milhões de comércios varejistas — complementa Xavier.
* Colaborou Mathias Boni