O jornalista Rafael Vigna colabora com a colunista Marta Sfredo, titular deste espaço.
O levantamento RS TECH apresenta uma fotografia do ecossistema de inovação no Estado. Coordenado pelo Instituto Caldeira, um dos principais símbolos no movimento pelo empreendedorismo no setor, com a plataforma Distrito, o estudo aponta que, de 2019 a 2021, o número de startups gaúchas saltou 57% – de 422 para 661.
Ao todo, 28 setores formam o ecossistema do Rio Grande do Sul. Na comparação com 2019, os que mais evoluíram foram HR Tech (Tecnológicos), Ed Tech (Educação) e Retail Tech (Varejo). Neste contexto, os dados demostram que o mercado gaúcho dá sinais de clara maturidade.
Em 2019, por exemplo, 14,7% das empresas tinham mais de 20 funcionários. Em 2021, o número passa para 49,4%, um aumento de 236%.
A capital é a que conta com um ecossistema mais ativo economicamente, concentrando 16,9% do PIB (Produto Interno Bruto) do Estado, seguida por Caxias do Sul, com 5,4% do PIB, mas ocupando a 10º em número de startups.
O ano passado também marca o recorde de investimentos, com mais de US$200 milhões aportados. Nelogica, Warren, Agibank e Rocket.Chat lideram o ranking de atração destes recursos.
– O RS TECH comprova a dimensão e a solidez do lado cheio do copo gaúcho e oferece a todos nós, otimistas, sólidos argumentos que justificam o nosso otimismo com o Rio Grande do Sul – declara Pedro Valério, diretor-executivo do Caldeira.