Com o petróleo em alta constante – ontem, o barril de referência mundial chegou a US$ 81,28, cotação mais alta desde o final de 2014 –, foi acionado o motor que põe em combustão o preço da gasolina no Brasil. Na semana passada, a média nas bombas subiu perto de 3% em Porto Alegre, no Estado e no país, conforme dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP).
Um fator poderia ajudar a conter a octanagem dos próximos reajustes: a importação de derivados despencou desde o início do ano (ver gráfico). No entanto, a Petrobras informou à coluna, que não reduziu suas compram no Exterior. Além da variação do petróleo, será preciso suportar a alta do dólar. Conforme a estatal, a redução do total de importações sinaliza que ganhou mercado ante concorrentes.