![Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil](http://www.rbsdirect.com.br/imagesrc/24381389.jpg?w=700)
Ao explicar a fórmula de subvenção que o governo federal usará para atender às reivindicações de caminhoneiros e empresas de transporte, o ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, afirmou na manhã desta segunda-feira (28) que existe um teto para esse gasto até o final deste ano: serão R$ 9,5 bilhões, nem um centavo a mais. Guardia também assegurou que não haverá congelamento de preços: os valores ficarão fixos por 60 dias.
Depois disso, a Petrobras voltará a aplicar sua política de reajuste, que leva em conta cotação internacional do petróleo e câmbio, e o governo vai subsidiar R$ 0,30 e retirar mais R$ 0,16 dos impostos. Ambas são fixas.
– Se o preço aumentar, o valor será esse preço maior menos R$ 0,30. Esse será o custo do Tesouro. Independentemente de quanto oscilou, tira R$ 0,30 centavos – disse Guardia, reforçando que, caso o preço de referência caia, por conta da oscilação internacional, a subvenção será reduzida.
– O máximo que vamos gastar com isso é R$ 9,5 bilhões, não estamos trazendo a volatilidade de preços dos combustíveis para dentro do Orçamento – reiterou o ministro.
Guardia voltou a afirmar que espera aprovar todas as medidas necessárias para colocar em curso o plano até o final da semana. O ministro fez questão de diferenciar essa política do controle de preços executado nos governos Lula e Dilma, que classificou que "não transparente e inadequada".
– A subvenção estará prevista no orçamento federal, de forma transparente, de forma que todos saberão de onde veio o dinheiro.