Uma série espanhola que mistura elementos da crise financeira na Europa no início desta década a clássicos roteiros de roubo a banco com personagens mais elaborados criou uma legião de fãs no Brasil. O objetivo dos assaltantes de La Casa de Papel é imprimir dinheiro na Fábrica Nacional de Moneda y Timbre, equivalente à Casa da Moeda no Brasil, que chegou a ter privatização discutida por aqui. É fruto da Grande Recessão global, como faz questão de assinar com cenas de crashes históricos no final da primeira temporada.
La Casa de Papel (2017)
Série da Netflix com segunda temporada prevista para abril, a produção espanhola fez sucesso no Brasil mesmo com roteiro com "furos" e uma história mais complexa do que a média. O ataque à unidade de emissão de cédulas e moedas na Espanha, sob a justificativa de que é "dinheiro de ninguém", está longe da verdade, assim como várias cenas rocambolescas da série.
O Plano Perfeito (2006)
A ideia de assaltantes que usam macacões e máscaras para se confundir com reféns – além do pano de fundo vagamente "político" – veio esta outra invasão duradoura a banco. Mas nesse filme o "Professor" está dentro da ratoeira e assume um dos maiores riscos da operação, com propósitos mais nobres do que os do povo da máscara de Dalí.
Um Golpe à Italiana (1969)
Essa é uma espécie de 'pai' de todos os planos elaborados de assalto, que começa dentro de uma prisão e termina (spoiler em um filme de quase 50 anos pode, não?) em um abismo. Entre os elementos em comum, estão os especialistas para cada tarefa e o desafio à ordem. É considerado um dos mais longos comerciais de carro da história, por conta das cenas com Mini Cooper.