Crimes econômicos têm levado empresas a perderem quantias milionárias no Brasil. Nos últimos dois anos, conforme pesquisa da PwC, metade das companhias do país sofreu alguma infração, sendo que 66% dos entrevistados relataram prejuízos de até US$ 1 milhão e 7%, acima de US$ 50 milhões. Com o aumento da conscientização sobre os delitos – em 2016, apenas 12% das instituições se intitulavam vítimas –, 52% das empresas aumentaram o comprometimento financeiro para combater as fraudes. Considerando os custos secundários, como investigações e intervenções, 31% das companhias afirmam ter gasto até duas vezes mais do que perderam com o crime.
O roubo de ativos segue na liderança (51%) das violações experimentadas pelas organizações no período, seguido por fraude em compras (34%) e suborno ou corrupção (26%). Apesar de não estar no topo da lista, o crime cibernético é avaliado como grave ameaça. No Brasil, 14% dos entrevistados acreditam que nos próximos dois anos este será o crime de maior impacto para seus negócios.