Após períodos de recessão, o mercado de trabalho é visto como a última variável a reagir de maneira mais consistente. Na sexta-feira, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que, em 2017, faltou emprego para 26,5 milhões de brasileiros. Por conta disso, a coluna retoma o assunto e sugere três filmes que ajudam na reflexão sobre os impactos a escassez de vagas.
O Corte (2005)
Depois de 15 anos, a empresa em que Bruno Davert trabalha adere à terceirização e o demite. Dois anos mais tarde, com o desespero de ainda estar desempregado, o engenheiro francês perde a autoestima e a identidade e decide recuperar o antigo cargo. Para isso, vai precisar acabar (literalmente) com o atual ocupante da vaga e todos os candidatos com potencial para ocupá-la. Apesar de pesado em alguns pontos, o filme também beira o cômico.
A Grande Virada (2010)
Assim como muitas vezes na vida real, a demissão pega Bobby Walker de surpresa e balança a vida perfeita do protagonista – ótima família, bom emprego e um Porsche na garagem. A política de redução de pessoal da empresa GTX (Global Transportation Systems) faz com que ele tenha de lutar para retornar ao mercado de trabalho, manter a autoestima e traçar um plano de carreira.
Joy: O nome do sucesso (2015)
Ok, não é exatamente sobre mercado de trabalho, mas é importante lembrar que a crise levou muitos desempregados a apostarem em antigos sonhos para dar a volta por cima. No longa, Jennifer Lawrence é Joy, mãe solteira e filha de pais separados que precisa abandonar as invenções que cria desde a infância para tomar conta da casa. Depois de se ver obrigada a hospedar o pai, ela decide reinvestir em si mesma: inventa um esfregão e corre atrás do sucesso do produto.