Na mais recente divulgação do ranking, em 2014, o Brasil ainda não debatia a reforma da Previdência. Agora, no momento em que não apenas a aprovação, mas o avanço do debate está em suspenso, a publicação do PSI (Pension Sustainability Index), da seguradora global Allianz, é um fator de pressão.
Conforme o indicador, o sistema previdenciário do Brasil está na quinta pior posição entre 54 países. É bom ponderar que o ranking é de empresa privada e leva em conta, como principal variável, a capacidade de manter os pagamentos.
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Coloca em nona melhor posição, por exemplo, o Chile, que vai revisar sua legislação por considerar que os benefícios estão muito baixos (média equivalente a R$ 760). Mas adiciona um olhar mais abrangente.
O indicador combina características dos sistemas com fatores que os impactam, como a expectativa de vida. E assume a ambição de fornecer um sinal da necessidade de reformas.