Era uma vez uma empresa que tinha como assinatura musical "Ortopé, Ortopé, tão bonitinho...". Enfrentou uma crise, mudou de dono – desde 2007 faz parte do grupo Paquetá – e, para encarar a recessão dos últimos dois anos, investiu pesado em inovação. Primeiro foi o tênis Estica e Puxa, com borrachinhas coloridas, customizáveis e colecionáveis no lugar dos cadarços. Vendeu 200 mil pares em 2015.
No ano passado, adicionou ousadia. Lançou o Estica e Puxa com Rodinha, apostando em repetir a dose. Vendeu 350 mil, 40% acima do ano anterior em tênis infantis. Resumo da brincadeira: depois de dois anos difíceis, aumentou em 35% seu faturamento.E para este 2017 incerto, vai dobrar a aposta: quer alcançar meio milhão de pares vendidos só nessa linha. A meta de produção total para este ano é de 2 milhões de pares e R$ 125 milhões de faturamento.
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Começou na Couromoda aberta ontem em São Paulo, com sua nova linha de solado Street do Estica e Puxa com Rodinha, incluindo luzes e bateria recarregável. Conforme Fabio Schmitz, gerente de marketing da Ortopé, o investimento total, em desenvolvimento, lançamento e comunicação do Estica e Puxa com Rodinha foi de R$ 2 milhões. E pensa longe: a meta para 2020 é faturar R$ 180 milhões. Quer voltar a ser a marca, se não a de maior volume, a mais querida, como foi uma vez.