A imagem acima dá uma prévia de como serão os hipermercados Walmart. No Estado, 21 lojas Big adotarão a marca da gigante americana em três anos. Mas não é apenas mudança de bandeira, esclareceu Flavio Cotini, presidente da rede no Brasil.
Os números falam: são R$ 250 milhões em investimento no Estado para ''reinventar'' as lojas – expressão de Cotini. Uma das intenções é caprichar na área de perecíveis, que leva clientes às compras. Com o híper de Novo Hamburgo – parte do piloto de três pontos de venda – quase pronta, Porto Alegre entra no roteiro em 2017. E o Nacional?
– Por enquanto é Big – desconversou o presidente.
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Maior empregador privado do mundo, o Walmart tem 2,8 milhões de funcionários – só perde para os governos dos EUA e da China. No Estado, emprega 14 mil.
A marca Big, que começa a desaparecer do mercado, nasceu no final dos anos 1980, por associação da Cia. Real de Distribuição com o grupo português Sonae. No caminho, várias redes locais passaram por aquisições até que, em 2005, o Walmart comprasse o Sonae. Só uma década depois, passa a operar com sua própria marca no Estado. Cotini diz:
– O Rio Grande do Sul é muito importante para a gente, mas a gente é muito importante para o Rio Grande do Sul.