Segmento mais afetado pela crise, a indústria teve variação positiva – mínima, mas no azul – em três dos quatro primeiros meses do ano. Se não é retomada, ao menos dá um alívio. E dos 96 segmentos pesquisados pelo IBGE, 10 tiveram aumento na produção em 2015 e outros deram indícios de recuperação no primeiro quadrimestre de 2016.
Entre os que fecharam o difícil ano passado com alta – período em que a indústria, como um todo, encolheu 8,3% –, destacam-se segmentos como artigos de joalheria, movimentado por uma parte da população que não sofre com a crise, e celulose, impulsionado pela disparada do dólar.
Neste ano, o que se viu foi a retomada de áreas ligadas ao agronegócio e à indústria alimentícia, algumas com contribuição das exportações. A melhora em alguns nichos da indústria reforça as previsões do mercado, que apostam, ao menos, em uma queda menor da produção industrial neste ano, na faixa de 6% ante o tombo de 8,3% de 2015.
Confira o gráfico:
