Sem números para driblar indicadores negativos que se acumulam na economia, o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, fez baixar o espírito do antigo chefe, Guido Mantega, e acenou com “estabilização” entre agosto e setembro, com volta do crescimento em outubro. Tomara que o ministro esteja vendo algo que os demais brasileiros não conseguem enxergar. Até houve, no início do ano, sinais menos ruins, como desaceleração da inflação e recuperação pontual da produção industrial ante meses mais difíceis, mas nada que sustente discurso tão otimista.
Discurso para embalar
Barbosa projeta estabilização, mas indicadores desautorizam otimismo
Na busca de aprovação para medidas temerárias, ministro tenta projetar futuro mais favorável do que permitem atuais dados da economia
Marta Sfredo
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