Criada há 26 anos como um centro de custos da Marcopolo em Curitiba para atender à Volvo, a MVC se transformou de uma espécie de posto avançado em uma empresa com negócios diversificados e, a partir de 2008, com a parceria de outra gaúcha, a Artecola. Com história marcada por altos e baixos, a MVC embarcou no final da semana passada o protótipo de uma encomenda para a Europa que deve render um contrato de R$ 65 milhões. Foi a melhor notícia recente para a empresa que terá, neste ano, queda de 55% no faturamento, de R$ 670 milhões em 2014 para cerca de R$ 300 milhões. E mais do que o reforço no caixa, o que mobiliza a empresa é o destino da encomenda: são casas plásticas moduladas que serão doadas por clientes europeus a refugiados sírios.
Para aliviar duas crises
Empresa de capital gaúcho exporta casas para refugiados na Europa
Com queda no faturamento de 55% neste ano, a MVC, parceria entre Marcopolo e Artecola, obtém contrato para fornecer módulos de plástico
Marta Sfredo
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