Na expectativa de um consultores da regulamentação de drones e vants, até fevereiro de 2016 esses objetos voadores ainda pouco identificados sairão da clandestinidade. Ulf Bogdawa, alemão de Stuttgart que chegou ao Brasil com nove anos, abriu a SkyDrones em 2008. Sua espera pela regularização do serviço já tem dois anos. Agora sai, está convicto:
- Quando abrir a porteira, seremos os primeiros a passar. Queremos ser a empresa mais preparada quando ocorrer.
O faturamento, que "não era nada em 2014", chegou a R$ 1,5 milhão neste ano, só com trabalhos alternativos, especialmente de inspeção de redes de transmissão de energia, parques de geração eólica e apoio à construção civil. Mas o mercado que se abre com a regulamentação, avalia Bodgawa, ainda não está todo mapeado. Vai da agropecuária à mineração, passando por várias outras aplicações que ainda podem ser desenvolvidas.
No segmento, convenciou-se chamar de drones os aparelhos que têm hélices, como o da foto acima e como os helicópteros. Os que têm "asas" são chamados de vants (de veículos aéreos não tripulados). Mas só para embaralhar tudo, o vant da empresa se chama Zangão (em inglês, drone). Mais do que voar, o negócio da SkyDrones é prestar serviços. Tem drones equipados com câmeras multiespectrais capazes de apontar com precisão qual parte da lavoura precisa de mais atenção.