O Gre-Nal nunca será um jogo sem atrativos. Qualquer escalação que Odair Hellmann e Renato Portaluppi coloquem, a discussão sobre o jogo não tem fim. Quando as camisas azul e vermelha se encontram, entra em campo a maior rivalidade do futebol brasileiro. Ninguém quer perder. É um campeonato à parte.
Projetando o duelo de sábado (20), de cada lado, os dois treinadores têm peças interessantes para montar as equipes. É necessário poupar. Muitos personagens podem se destacar no clássico 421. Penso que os goleiros não precisam ser preservados. Marcelo Lomba e Paulo Victor são atrações. Pelo lado do Tricolor, podem pintar Léo Moura, Tardelli, Luan e Pepê. Já no Colorado, Nonato, Sarrafiore, Sobis e Wellington Silva são nomes cogitados. Todos com potencial de titularidade.
Viva o mata-mata
A supernoite de quarta-feira (17) acabou com a discussão. Competições com mata-mata são infinitamente mais emocionantes do que aquelas disputadas por pontos corridos. Beira-Rio, Fonte Nova, Maracanã e Independência lotaram nos jogos eletrizantes para definir os semifinalistas da Copa do Brasil.
Em Porto Alegre e no Rio de Janeiro, a intensidade da tensão foi maior ainda com a decisão por pênaltis. Agora, no final de semana, voltamos à rotina enfadonha de partidas com apenas meio estádio ocupado e que valem três pontos a serem computados. Se o jogo foi importante ou não, só saberemos em dezembro. Aqui no Brasil, temos a cultura da decisão. Tem que ter final! Entendo quem argumenta que é preciso ter uma competição de todos contra todos. Mas que é chato, isso não tenho a menor dúvida!