Roger só tem uma dúvida, a rigor: Gabriel Carvalho ou Bruno Tabata. O que, convenhamos, está longe de atrapalhar o sono do técnico e do torcedor. Essa dúvida, aliás, resume o momento vivido pelo time nesta reta final de uma temporada que, em dois terços do tempo, foi sacudida por tormentas.
Há um cenário de confiança e de estabilidade que há pelo menos um ano o Inter não vivenciava. O que serve como trunfo para uma noite na qual o time pode, mais uma vez, elevar o foco de suas metas no Brasileirão. Vencer o Flamengo a partir das 19h desta quarta-feira (30) significa buscar não o G-4, mas um lugar mais adiante dentro dele e se cacifar para a vaga direta na Libertadores de 2025.
Os colorados mais entusiasmados fazem até contas para buscar o Botafogo se confirmada a vitória neste último jogo atrasado pela enchente. Serão nove pontos de diferença. O que é uma imensidão a oito rodadas do final, mesmo que em uma delas, na penúltima, tenha o confronto direto. Vejo essa possibilidade como miragem. O Inter é candidato a G-4 e a um lugar mais alto nele. Mais do que isso, no cenário de hoje, me parece devaneio.
A proposta de Roger é avançar casa a casa. E ele avançou muitas nestes últimos dois meses sem derrota e de confiança subindo a jato.
Os 11 jogos sem perder alimentam a euforia dos colorados, que remetem à serie de 12 jogos ser perder com Abel Braga no returno de 2020. A diferença, ali, é que os líderes oscilavam, o que não acontece com esse Botafogo. Sonhar não é proibido. Ainda mais com o que Roger tem conseguido tirar desse Inter.
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