
Desde Alexandre Pato, lançado em 2007, o Inter espera pelo surgimento na base de um jogador ofensivo capaz de brilhar no primeiro escalão da Europa. Gabriel Carvalho apresenta credenciais de quem pode ser esse nome.
Porém, o caminho dele ainda tem muitas etapas a vencer e requer muito trabalho. Dele e do Inter. É neste ponto que entra Roger.
Tivesse Gabriel 21 ou 22 anos, seria natural a entrada de Tabata no time titular. O campo o escalaria. Só que Gabriel tem apenas 17 e todas as oscilações dessa idade.
Mais do que critérios técnicos, a decisão sobre mantê-lo no time precisa levar em conta também esse aspecto emocional.
O Inter esperou muitos anos pelo surgimento de uma joia na base. A fase final de lapidação dela precisa ter o cuidado de um ourives.
Uma derrapada no acabamento pode torná-lo mais visível do que a obra toda. É isso que Roger está pesando para decidir entre Gabriel e Tabata.