O Inter voltou de Belo Horizonte com mais do que um ponto. Trouxe do 0 a 0 com o Cruzeiro uma mostra de força, de engajamento coletivo, de aguerrimento para sustentar um resultado jogando com um a menos por mais de 70 minutos, contabilizados os acréscimos.
A expulsão de Rogel ao 27 do primeiro tempo fez o Inter passar de um jogo de reação para um de sobrevivência. A noite teve esforço geral do time e um herói. Anthoni, o terceiro goleiro escalado porque Rochet estava suspenso e Fabrício, machucado, defendeu um pênalti de Kaio Jorge e fez, pelo menos, mais três defesas de alto grau de dificuldade.
O jogo no Mineirão traz para o Inter um passo gigantesco na sua retomada na temporada e no processo de recuperação psicológica depois de tantas decepções neste 2024.
O ponto deve ser festejado, mas a história do jogo até a expulsão de Rogel deixa observações que precisam ser levadas. A ideia de um jogo mais vertical não pode ser confundida com um jogo direto, com excesso de chutões.
Há qualidade e jogadores capazes de fazer o time trabalhar mais com a bola, controlar um pouco antes de sair em direção ao gol. Deixar a bola com o rival dá a ele o controle das ações e a chance de ditar os rumos da partida. O que é sempre um risco. Quem tem a bola, em consequência, terá mais chance de fazer gol.
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