Eduardo Coudet vive sempre em um caldeirão fervilhante. Quando perde, o fogo aumenta. Além da derrota de domingo (16), para o Vitória, há a necessidade de encontrar soluções ofensivas. O Inter, até o São Paulo, era um time que criava muito e convertia pouco. A partir desse jogo, passou a criar pouco.
Não precisa aprofundar-se muito para detectar que isso está ligado às baixas de Borré, Valencia, Alan Patrick e Maurício, esse último de saída. Alário é o único atacante disponível neste momento.
Há duas saídas. Ou encosta Wesley por ali, como fez no segundo tempo em Salvador, ou o abre de um lado, faz o mesmo com Wanderson do outro e arma o time com dois meio-campistas por dentro, Bruno Henrique e Aránguiz, e fixa um volante na frente da área.
Desenha um 4-3-3, em que Wesley pode vir para dentro e deixar o corredor para Bustos. Há força ofensiva e capacidade de recomposição.
Pode ser essa a solução, já usada com sucesso contra o Palmeiras, que pode fazer Coudet deixar em fogo mais brando o caldeirão que tenta cozinhá-lo. Ou será, mesmo, cozinhado.