A Champions League reúne em Wembley dois mundos distintos na mesma festa. O Real Madrid, em busca da 15ª, ostenta toda a sua potência do maior clube do mundo. Depois que conheci por dentro o Real Madrid, posso garantir: ele está um degrau acima dos demais.
Não falo de time de futebol. Falo do clube, da estrutura. Tudo no Bernabéu ou na Ciudad Deportiva é pensado para funcionar. E funciona. Aquelas 14 taças de Liga dos Campeões expostas em murais por todos os cantos vêm daí.
O jogo deste sábado (1°) também pode ser a final em que o Brasil poderá ter, outra vez, um melhor do mundo. Passa muito por Wembley uma eleição de Vinicius Junior ao Prêmio The Best, da Fifa. O último foi o Kaká, em 2007.
O Borussia tem fibra suficiente para impedir a 15ª do Real e a glória de Vini. Mas o clube alemão é de outra turma. Ele é formador, vendedor, dono de uma capacidade impressionante de se reinventar. Nos últimos três anos, vendeu Sancho, Haaland e Bellingham. É uma casa movida a acolhimento e carinho. Tanto que Sancho voltou em janeiro, para ser o líder deste time que nunca se entrega.
O clube alemão merece diversos elogios. Porém, do outro lado, há o Real, uma máquina feita para vencer.