A quarta Era Renato começa com a primeira das cinco decisões que levarão o Grêmio de volta à elite. Faltam cinco vitórias para um martírio que se iniciou em abril do ano passado terminar. Por isso, a importância do jogo de domingo contra o Vasco, um adversário que, assim como o Grêmio, está fora do seu lugar.
Será um jogo de camisas pesadas, de história, com cara de Série A e tamanho gigante. A previsão é de público na casa de 50 mil pessoas na Arena, numa tarde de reencontro da torcida com seu grande ídolo.
O momento de definição da volta à Primeira Divisão e até mesmo o ambiente que se criará no estádio exigirá jogadores talhados para a missão. Os cascudos, em expressão trazida pelo próprio Renato na sua primeira passagem como técnico por aqui, em 2010.
Edílson, por exemplo, será fundamental para dar estabilidade emocional. No lado esquerdo, mesmo que nunca tenha se afirmado tecnicamente, Diogo Barbosa será importante. São eles que, aliados a Diego Souza, Geromel e Bruno Alves, por exemplo, darão a casca a qual Renato tanto aprecia em seus times.
O mesmo vale para o meio-campo. Thaciano, embora nunca tenha habitado as melhores memórias do torcedor, ganhará lugar. Pelo que fez contra o Vila Nova e por dar a Renato a rodagem que falta a Campaz. Não só a rodagem, mas também a capacidade de ser um híbrido no meio-campo, com vigor para atacar, entrando na área, e defender como um volante.
Aos 27 anos, Thaciano é mais um a elevar a média de idade do time. A média de idade com ele é de 28,4 anos. São cinco jogadores acima dos 30 anos. Mas apenas três sub-23. Um time cascudo, como exige o momento e como Renato gosta de encarar os desafios.