Roger Machado esboçou uma ideia com três zagueiros guardando posição atrás e liberando o time para atacar com sete homens. O que dá força ofensiva e permite a Elkeson e Diego Souza ganharem companhia no ataque. Quando o time é atacado, os zagueiros ganham reforço do lateral-esquerdo, e a marcação passa a ser feita com linha de quatro.
Essa ideia tende a ser usada já contra o Glória, na decisão da Recopa Gaúcha. O time será misto, mas o esqueleto pode ser mantido para encarar o Vila Nova, no domingo à tarde. Roger sabe que precisa de resposta imediata para acalmar o ambiente e resgatar a confiança. Por isso, busca soluções imediatas.
O desafio do Grêmio e de seu técnico é levar com esse atual grupo até 18 julho. São mais 10 rodadas pela frente. A partir daí, com a abertura da janela, a direção tem de ser precisa para entregar os reforços ao técnico. Se possível, colocar esses jogadores a treinarem no CT bem antes disso, para que a data da abertura da janela seja só formalidade para registro.
Guilherme, atacante atualmente nos Emirados Árabes, estaria acertado. Pois que venha o quanto antes. Um jogador que retorna desse mercado sempre leva tempo até entrar no ritmo aqui no Brasil. Por isso, Roger necessita dele com antecedência.
Thaciano seria outro nome. Haveria ofertas para ele na Europa. Não será a solução de todos os problemas, mas ajudará e muito nessa caminhada na Série B. Esses dois, mais Ferreira e Kannemann, bem afiados, clareiam o horizonte de Roger. Mas a direção não pode ficar nisso. Mais um meio-campista e um lateral-direito, no mínimo, têm de ser agregados. O Grêmio só subirá se encorpar o grupo e for efetivo no mercado. O que é um desafio, já que, mesmo com dinheiro, errou em série nas contratações.