O Inter fez as contas do corte de gastos na folha salarial dos jogadores, nestes primeiros oito meses de gestão. Chegou à cifra de que a economia é o equivalente a um Praxedes. Ou seja, os cerca de R$ 3 milhões mensais a menos, multiplicados por 13,4 — que é montante com os salários, 13º e férias — dá um valor próximo ao obtido com a negociação do meia para o Bragantino.
Os cortes, conforme revelou o executivo Paulo Bracks devem seguir em 2021, até que se chegue ao patamar estabelecido no orçamento. Que não estaria distante do valor atual, em torno de R$ 7 milhões. Bracks e o vice de futebol Emílio Papaléo Zin receberam jornalistas em um encontro no Parque Gigante. É bom que se diga, o encontro seguiu todos os protocolos, foi em um salão ventilado, com máscaras e muito álcool gel.
O Inter só mudará essa política de redução se houver uma mudança no cenário atual, de ausência de público nos estádios e retomada de valores de publicidade e contratos correlatos. O que, como vemos, só deverá acontecer a pleno em 2022.