Lembram-se dos gêmeos do Inter? Diego e Diogo preparam uma nova geração, a terceira, já que o avô, João Carlos, foi tri brasileiro em 1979. Lucas, sete anos, filho de Diego, já defende as cores da Escolinha Porto Futsal, no bairro Tristeza, coordenada pelo professor Renato Gross.
Lucas voltou a Porto Alegre com a família, depois de dois anos vivendo na Ilha da Madeira. Lá, arriscava seus chutes no campo, na escolinha do Nacional, time do qual o pai era o capitão e principal nome. Destro, rápido, o guri busca o ataque sempre. Para orgulho do pai:
— Bem parecido com o meu jeito de jogar quando tinha a idade dele.
Os treinos neste primeiro mês tiveram os olhos também do tio, Diogo, que nesta semana se apresentou ao Esportivo para o Gauchão 2020. A escolha por lançar o guri no futsal tem suas razões.
— Eu e o Diogo chamamos a atenção jogando no Viva Bola, um time de futsal de Canoas. O futsal dá raciocínio rápido e noção de espaço, é superimportante — explica Diego, 34 anos, que estuda propostas para 2020, mas já prepara o futuro como técnico, tendo feito módulos e cursos da Uefa no seu período em Portugal.