Ficaram preocupações no ultimo ensaio antes do Flamengo e da última perna da longa viagem até Santiago do Chile. O Grêmio perdeu por 1 a 0 para o Bahia, na Arena. Mais do que o placar e a patinada na tabela que freou o crescimento rumo ao G-4, o jogo deixou uma coleção de atuações ruins.
A começar por Léo Moura, a que mais leva desconfianças para o Maracanã. No primeiro tempo, o lateral-direito foi vencido quase sempre por Élber. No segundo, como o Bahia havia recuado e passado a jogar apenas no contra-ataque, sua fragilidade defensiva tinha ficado menos evidente.
Até o pênalti, aos 43 do segundo tempo, em que colocou a perna na frente de Marco Antônio e o derrubou de forma primária depois de ser driblado. A atuação de Léo Moura remete o torcedor a uma pergunta só: e como será contra Bruno Henrique, na quarta-feira?
A derrota, é bom que se diga, não passou apenas por Léo Moura. Maicon teve os caminhos bloqueados e não conduziu o time nos 45 minutos em que esteve em campo. Matheus Henrique fez escolhas erradas e estava fora do seu tom. Luan esteve outra vez em um dia cinza. Tardelli foi discreto demais. Nem mesmo Everton esteve em seu padrão.
Esse conjunto todo desafinou porque Roger soube como neutralizar o Grêmio. Vigiou o meio-campo e alternou posturas no jogo. Primeiro, marcou alto e foi agressivo. Depois, recuou, preencheu espaços, compactou-se e esperou um contra-ataque. Que veio com Marco Antônio e o pênalti que resumiu bem uma noite em que o Grêmio foi um espectro do que costuma ser.