Nesta quinta-feira (8), em Jedá, cidade praiana no Mar Vermelho, acabará o longo inverno de Marcelo Grohe. Na reapresentação do Al Ittihad, depois da pré-temporada na inglesa Bolton, com parada em Dubai, o goleiro começará a treinar em casa com o restante do grupo.
Grohe não joga desde 30 de outubro, quando o Grêmio caiu para o River Plate na Libertadores, e ele saiu de campo com fratura na costela e a lesão no punho que o tirou de ação até a metade deste ano. Seu futuro parecia longe da Arábia Saudita. Ele se apresentou recuperado ao técnico chileno José Luiz Sierra, aquele ex-meia do São Paulo.
Mas como o clube havia contratado o argentino Vecchio, ao Santos, e o meia chileno Jiménez, ao Palestino, engordou sua cota de estrangeiros para 11 jogadores. Como só sete podem atuar na liga local, cinco na Copa dos Campeões e apenas três, além de um asiático, na Champions League, os xeques concluíram que seria queimar uma vaga manter um goleiro.
A ideia inicial era emprestar Grohe, para que jogasse, e recebê-lo de volta em forma em julho de 2021 para que cumprisse em campo o último ano de contrato. Tudo mudou com as atuações dele em Bolton e Dubai. Mesmo ainda em busca da melhor forma, teve rendimento muito melhor do que os goleiros locais do grupo. Os próprios jogadores, em conversas, pediram sua permanência. Assim, Grohe estreará em breve pelo Al-Ittihad. No dia 23, seu time estreia na liga local contra o Al Raed. Pode ser sua volta aos gramados, depois de quase 10 meses.