A coluna conversou com o técnico do sub-20 do Inter sobre a semifinal da tarde desta quinta-feira (13), na PUCRS, contra o Palmeiras, pela Copa Ipiranga. O jogo será com portões abertos e começa às 15h30min. Ricardo Grosso, 33 anos, chegou ao clube no ano passado. Assumiu o sub-17, foi campeão gaúcho e, neste ano, foi promovido ao sub-20. O técnico não deixou pergunta sem resposta e faltou sem tergiversar. Confira o bate-papo.
Quem é esse atual Inter sub-20?
Nosso time é mescla, neste grupo dos 25 inscritos, a maioria é mais jovem. São quatro apenas nascidos em 1998 e que estão no último ano de júnior. Para ter uma ideia, sete ou oito nasceram em 2000, estão no primeiro ano. Tivemos seis jogadores incorporados ao profissional – os zagueiros Bruno Fuchs e Roberto, o meia Nonato, os atacantes Pedro Lucas e Richard e o goleiro Carlos Miguel.
Quais jogadores estão aproveitando bem essa vitrina da Copa? Vimos que o Brenner voltou a marcar gols.
Quem destacaria estão entre os caras mais maduros do grupo, que atuaram no Inter B, os atacantes de lado Bruno José e Netto, o José Aldo, camisa 10, o Zé Gabriel, volante, e o Cesinha, meia, que nos dá uma dinâmica muito boa. Nosso goleiro, o Bruno, faz competição muito boa, tem o mérito de sermos a melhor defesa, com dois gols sofridos apenas.
Você citou dois meias. Como faz para usá-los juntos no time?
Vejo esses dois jogadores, em nível de futebol moderno, com excelente possibilidades. Além da criatividade e de articular, funções de um meia, o Zé Aldo e o Cesinha têm o lance de assistência, eles pisam na área para dar o acabamento da jogada e dão contribuição tática para a equipe, o que é fundamental. Usamos dois articuladores com um volante atrás deles. Isso só é possível por causa desse trabalho defensivo e de articulação que fazem.