Os colorados conhecerão na próxima semana um Braian Aguirre que só Roger e quem acompanha aos treinos viram. Conversei com alguns jornalistas que cobrem o Lanús e também busquei vídeos com lances do lateral-direito.
Bernabei foi muito preciso ao defini-lo como a sua versão pelo lado direito. No ponto em que trata da potência física, os dois são muito parecidos. Aliás, eles surgiram juntos no Lanús, foram companheiros de categorias de base e subiram ao mesmo tempo. Inclusive, formaram a dupla de laterais do time comandado por Luís Zubeldia que chegou ao vice da Copa Sul-Americana em 2020, perdendo na final para o Defensa y Justicia, treinado por Hernan Crespo.
Aguirre é um lateral de velocidade, que ataca o espaço e busca chegar à frente com força. O acabamento, porém, nem sempre sai como aquele que vem apresentando Bernabei. Essa mesma potência ele usa para encurtar os espaços e buscar o desarme dos adversários. Porém, o confronto direto com o atacante, o um contra um, é um ponto de atenção. Há uma dificuldade para vencer os duelos individuais contra rivais dribladores.
No Lanús, Café, como é chamado, viveu altos e baixos. Destacou-se sob o comando de Zubeldia, caiu de rendimento com Frank Kudelka, esteve em alta com Miguel Almirón e voltou a ser alternativa com Ricardo Zielinski. Em alguns jogos, como contra o Tigre, pela Copa da Liga, e a LDU, pela Sul-Americana, foi escalado na lateral-esquerda, onde, aliás, recebeu a primeira chance como profissional. Na direita, Juan Cáceres, da seleção paraguaia, e Nicolás Morgantini estavam à sua frente nesta temporada.
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