O vice-governador foi enfático ao afirmar que a reforma de prédios públicos não é a melhor alternativa para amenizar o problema de habitação agravado com a enchente. Durante o debate na tarde desta quinta-feira (27), no programa Conversas Cruzadas, Gabriel Souza considerou que essa não é uma política habitacional de emergência:
— Preciso de 14 mil residências o quanto antes no Rio Grande do Sul porque as pessoas perderam suas casas. E como é que faz? Fazendo retrofit em prédio público? Dois anos, dois anos e meio.
O professor titular de Urbanismo e Planejamento Urbano da Faculdade de Arquitetura da UFRGS Eber Marzulo rebateu:
— Desculpa, mas é mais rápido do que contratar a construção e ter que fazer saneamento e rede elétrica.
O debate esquentou, com os dois lados divergindo em alguns momentos. No entanto, ao final do programa, o vice-governador convidou Marzulo, ao vivo, a participar da câmara temática da habitação dentro do Plano de Reconstrução do Estado.
— Para a gente avançar em alguma dessas ideias e construir soluções — finalizou.