Se tem algo que vem se destacando no time de Mano Menezes é o coletivo. Você já leu sobre isso aqui neste espaço e, certamente, em outros veículos de comunicação. Mas a futebol tem algumas questões que são práticas. Até demais.
Uma delas é o poder que um erro individual tem de prejudicar, justamente, o coletivo. Sábado a noite (20), em Cuiabá, o treinador do Internacional optou por preservar alguns titulares, mas levou a campo uma formação que manteve o jogo sob total controle, pelo menos até as falhas individuais mudarem tudo.
Primeiro, Moisés comete uma falta completamente desnecessária na meia-lua da grande área, num lance em que o jogador adversário recebe a bola de costas para o nosso gol. Na cobrança da falta, a bola passa ao lado da barreira e Daniel — de novo — não segura. O castigo estava consumado em duas falhas individuais.
Mas aí Mano mexeu e colocou em campo um jogador que, hoje, é titular indiscutível do Internacional. Discreto, mas muito eficiente, De Pena só não saiu jogando pela necessidade que temos de tê-lo na terça-feira (24), na Sul-Americana — lembrando sempre que Alan Patrick não está inscrito na competição —, num jogo onde só a vitória interessa e, principalmente, com saldo.
E foi o uruguaio o principal avalista de um empate que acabou sendo bom por termos saído atras no marcador, mas que deixou aquele sentimento de “poderíamos ter ganho se forçássemos mais um pouco”.