Já escrevi isso aqui diversas vezes e vou seguir sendo coerente com o que eu acredito: a atual direção do Inter assumiu o clube num ano atípico, onde a temporada passada foi terminar só no final de fevereiro e duas semanas depois já tínhamos jogos pelo Gauchão. Ficou praticamente impossível executar qualquer grande mudança no plantel.
Até porque uma das principais pautas do projeto de gestão era o de equilibrar as contas do Inter neste primeiro ano de mandato. Vale lembrar que uma grande mudança foi feita pela atual gestão: a mudança de treinador. E aí, sim, podemos falar em erro.
Mas, sinceramente, eu não sei mais se Ramírez não deu certo aqui porque seu método não foi entendido ou porque não foi abraçado por este grupo de jogadores. Um grupo que, em alguns momentos, chegou a disputar títulos nacionais, perdendo nos detalhes. Só que, por outro lado, fez campanhas dignas de segunda divisão.
Fato é que os problemas deste grupo atual já não são mais mistério para ninguém. As carências e defeitos são públicas e notórias.
Mudanças
Chega a arder os olhos quando vemos o time jogar. E ecoam nos nossos ouvidos a voz de Paulo Paixão. O Inter deverá mudar ou estaremos numa situação ainda pior do que a de hoje, no final da próxima temporada.
Alessandro Barcellos e sua equipe já têm o melhor diagnóstico possível para uma obrigatória reformulação. Não haverá oportunidade melhor para colocá-la em prática.