Já se tornou rotina em 2021: quando o Inter encara um adversário com mais qualidade, é pouco provável que vença. No caso do Flamengo, a diferença entre os plantéis é gritante. E, desta vez, não houve um jogo de exceção como no primeiro turno.
Foi exatamente a qualidade do Flamengo que encaminhou a vitória com menos de 15 minutos de jogo. Quando demos a resposta, já havíamos escapado de ter levado mais. Uma apatia inadmissível pra um time que joga em casa, com sua torcida novamente presente. Nem a manutenção da invencibilidade de 12 jogos conseguimos.
Sem Yuri Alberto, Aguirre optou por Palacios mais à frente, tirando-lhe da posição em que melhor rendeu desde que chegou aqui. Sua assistência para o gol de Taison só comprovou que ele não pode ser o jogador mais adiantado.
O Inter de Aguirre "bateu no teto"? Pode ser. Mas já vi este grupo — ou a grande maioria dele — atingir "tetos" mais altos na mão de outros treinadores.
O fiasco da Sul-Americana
Se dentro do campo o título da Copa Sul-Americana premia um trabalho de sucesso e consolida o Athletico-PR como um dos grandes vencedores do futebol brasileiro na última década, a final única realizada em Montevidéu foi um fiasco absoluto de público.
A mania da Conmebol de importar ideias do primeiro mundo, desconsiderando a realidade aqui do terceiro, gera cenas constrangedoras como um estádio vazio numa final continental.