Não poderia ser muito diferente. Com tantos desfalques, vencer o São Paulo no Morumbi seria praticamente impossível. Some-se a isso a quantidade de jogadores que entraram em campo pendurados com dois cartões amarelos, a chuva que caía na capital paulista e temos um cenário que explica a derrota.
Ainda mais se considerarmos que temos um Gre-Nal na próxima rodada. E não adianta você me perguntar "quem garante que poupar contra o São Paulo vai fazer vencermos o clássico?", pois eu lhe questiono da mesma forma: "quem garante que teríamos vencido o São Paulo se outros titulares tivessem jogado?"
Há, também, de ser considerado outro fato importante. O grupo não pôde agregar jogadores do sub-20, pois eles estavam em campo também, pela semifinal do brasileirão da categoria.
Exemplo prático do risco que se corria, foi o que aconteceu com Paulo Victor que se machucou e nem voltou do intervalo. O caso mais "polêmico" de Yuri Alberto, para mim, não tem nada de mistério: com a saída de Guerrero e a lesão de Cadorini, não tem outro centroavante no grupo. Não tenho nenhuma dúvida de que prefiro ele preservado no Morumbi do que no Gre-Nal da semana que vem.
Independente de resultado e atuação, a volta do "rodízio" de Aguirre já era esperada. Venho há algum tempo alertando aqui neste espaço que o desgaste físico acumulado de duas temporadas que, praticamente, não tiveram intervalo entre elas, seria inevitável. Não há o que fazer. Ou preserva, ou o atleta vai se lesionar.