A volta às aulas é um período especial para os estudantes. Mesmo com as transformações na sociedade, continua a ansiedade para reencontrar os colegas do ano anterior ou para descobrir a nova turma. Quem será a professora ou professor? Quem vai sentar ao meu lado? Será que teremos colegas novos? A criançada e os adolescentes chegam cheios de dúvidas.

Sempre me empolguei na renovação dos materiais escolares. Era divertido ir com a mãe às papelarias. Pesquisa de preço. Pedidos aceitos e outros recusados. Os cadernos de capa simples - mais baratos - recebiam proteção com papel de presente ou plástico. Os livros também eram revestidos com capa plástica. 

Em visita recente em uma papelaria, descobri que muitos materiais escolares resistiram ao tempo e continuam nas prateleiras, como a borracha de duas cores e a caneta de quatro cores.

Abaixo, veja produtos que marcaram meu tempo de escola, nas décadas de 1980 e 1990. São materiais escolares que eu tive ou vi nas mesas dos colegas. Sei que vocês lembrarão de outros. 

Materiais escolares dos anos 1980 e 1990

Cadernos com fotos dos ídolos da TV 

Os cadernos com fotos de artistas da TV foram populares. A Tiazinha, personagem da atriz Suzana Alves, fez sucesso nos programas de Luciano Hulk a partir do final da década de 1990. Os atores das novelas da TV Globo também estavam nas capas, como Ana Paula Arósio, Luana Piovani e Rodrigo Santoro.  

Caneta hidrocor

Vocês vão lembrar de muitas marcas das canetinhas, as canetas hidrográficas. A Pilot, ainda no mercado, era muito popular.

Canetas BIC

As clássicas canetas BIC continuam iguais. A caneta esferográfica BIC Cristal é a mais popular até hoje. Sempre gostei da caneta de quatro cores, muito útil para marcar os textos. Ela tem as cores azul, vermelha, preta e verde.

Apontador de lápis

Os apontadores de lápis também apresentavam variadas opções. Mesmo deixando muita sujeira na sala, o pequeno (imagem acima) estava nos estojos de grande parte dos estudantes.

Lápis de tabuada

A indústria Faber-Castell é marca conhecida pelos lápis. Como esquecer do lápis de tabuada? Ajudou muitos estudantes em sala de aula. O problema era quando começava a ser apontado. 

Lapiseira

Mais caras do que os lápis, as lapiseiras oferecem comodidade, mas exigem cuidado. Se o grafite for fino, o risco de quebrar é grande. A linha Poly, da Faber-Castell, é um clássico dos anos 1990.

Borracha de duas cores

Nunca foi minha preferida. Optava pelas borrachas brancas e macias. A borracha de duas cores oferece a possibilidade de apagar escritos a lápis ou caneta. Levante a mão quem conseguia apagar a caneta sem rasgar o papel do caderno.

Caneta de dez cores 

Lembro da chegada das canetas de dez cores com os sacoleiros que viajavam de ônibus para o Paraguai. Elas ofereciam mais opções para colorir o caderno. Também poderiam vir com 12 ou mais cores.

Papel de carta

Os papéis de carta eram colecionados por meninos e meninas. Em pastas, estudantes carregavam as folhas de um lado para o outro. Normalmente, trocavam os papéis com os colegas.

Lancheiras

A lancheira sempre ajudou na organização da merenda. As fotos Xuxa e Angélica, no auge das carreiras em programas de TV, estavam em muitos produtos para a criançada nas décadas de 1980 e 1990.

Estojos

Estojo de madeira ainda foi muito usado na década de 1980. Ele era, acima de tudo, durável. Outro modelo de estojo que marcou época foi o automático, com muitos recursos, até apontador de lápis.