Depois de semanas com atividades restritas em Porto Alegre, o prefeito Nelson Marchezan inicia a semana com a tarefa de discutir junto a entidades protocolos e condições para reabertura de serviços, comércio e indústria na Capital. É importante salientar que esta é uma fase inicial de discussões e não há previsão - por enquanto - sobre datas, já que o chefe do Executivo costuma observar com cautela os números sobre ocupação de leitos de UTI e também a velocidade de crescimento da demanda por estes leitos.
Conforme a coluna apurou, em um primeiro momento as reuniões serão com entidades que representam setores importantes e que sofrem com as perdas em função da restrição. Entre as que devem ser chamadas estão: a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), o Sindicato de Hospedagem e Alimentação de Porto Alegre (Sindha) e a Associação Comercial de Porto Alegre (ACPA). À coluna, o presidente do Sindha, Henry Chmelnitsky confirmou participação em discussão com o prefeito nesta segunda-feira.
A reunião com as entidades está prevista para ocorrer a partir das 15h.
Na sexta-feira, em entrevista à Rádio Gaúcha, o prefeito informou sobre a intenção de discutir "possível retomada gradual das atividades" com a construção de um calendário para os próximos dois meses. Pelas redes sociais, Marchezan informou que o diálogo se estabeleceria com "setores da indústria, comércio, serviços, construção civil, alimentação, hospedagem, supermercadistas, shoppings centers, transporte, religiosos e imprensa".
- Um calendário (de reabertura) que não será breve, mas de visão para os próximos meses - explicou.
A realização de jogos de Internacional e Grêmio na cidade fez ampliar a pressão dos setores que pedem flexibilização nas regras para funcionamento. Conforme revelou a colunista Giane Guerra, entidades empresariais - reunidas madrugada de sábado para domingo (2) - construíram um novo documento com uma proposta de reabertura. Começa direcionado aos cidadãos de Porto Alegre, mas é para o prefeito Nelson Marchezan.