A jornalista Raíssa de Avila colabora com a colunista Juliana Bublitz, titular deste espaço
O IPE Saúde, em parceria inédita com o Instituto da Mama do Rio Grande do Sul (Imama), irá realizar um monitoramento importante de dados de saúde, em conjunto com orientações personalizadas para pacientes do Estado.
O Programa Florescer será realizado inicialmente com servidoras (ativas, inativas e suas dependentes) da Secretaria de Educação, na faixa etária entre 35 e 69 anos. Elas serão contatadas a partir do dia 15 de setembro por e-mail e SMS para conversar com uma assistente virtual, que fará perguntas sobre hábitos e características relacionadas à saúde, tudo via WhatsApp.
Os resultados serão utilizados pelo IPE Saúde para analisar aspectos como rotina de exames, estadiamento (grau de disseminação) do câncer e detecção inicial de casos. O instituto também coletará possíveis reclamações e melhorias, com foco na prevenção. As participantes receberão orientações, dicas de saúde e acesso aos serviços de acolhimento disponibilizados pelo Imama.
Câncer de mama em números
No Brasil, o câncer de mama é o tipo mais incidente em mulheres de todas as regiões, após o câncer de pele não-melanoma. As taxas são mais elevadas nas regiões Sul e Sudeste. Em 2022, estima-se que ocorrerão 66.280 casos novos da doença. O câncer de mama é também a primeira causa de morte por câncer em mulheres no Brasil. A incidência e a mortalidade tendem a crescer progressivamente a partir dos 40 anos (segundo o Inca), o que reforça a importância de ações voltadas à prevenção e monitoramento nesta faixa etária. Quando detectado precocemente, o tumor tem cerca de 95% de chance de cura.