Os usuários do Trensurb precisarão conviver por mais tempo com as reformas pelas quais estão passando as estações mais antigas. Inauguradas há 35 anos, 12 das 15 estações mais antigas da Trensurb estão recebendo investimentos. Outras duas, construídas há 24 anos, também passam por reformas.
Pelo projeção inicial, os trabalhos seriam concluídos entre abril e julho. Porém, por causa das dificuldades envolvendo a pandemia, os prazos foram alterados para o fim do ano.
"A Trensurb informa que os cronogramas das obras nas estações, passarelas e terminais de integração estão sendo revistos devido a restrições nos serviços em função da pandemia (especialmente nos meses de fevereiro a maio), além de dificuldade de fornecimento de materiais por fabricantes (também devido à pandemia)" informa nota da empresa pública.
A ordem de início das obras foi dada em dezembro do ano passado. Elas foram divididas em quatro. O investimento é de R$ 7,6 milhões, que foi garantido com recurso extra do governo federal.
Um dos pedidos mais recorrentes é a falta de elevadores. Sete estações estão sendo beneficiadas: Anchieta, Niterói, Fátima, São Luís, Petrobras, Luiz Pasteur e Sapucaia.
Na estação Aeroporto, o existente está sendo substituído por um de maior capacidade. Já na estação Unisinos, um novo está sendo instalado entre o saguão e o terminal de integração. Para o acesso a plataforma já há um instalado.
Os demais trabalhos previstos envolvem as estações Mercado, São Pedro, Aeroporto, Anchieta, Niterói, Fátima, São Luís, Petrobras, Luiz Pasteur, Sapucaia, Unisinos e São Leopoldo. Estão ocorrendo recuperação da pintura, reforma de banheiros, instalação de portas automáticas de acesso, entre outras melhorias.
A reforma também prevê melhorias nas passarelas e terminais de integração de ônibus nas estações Niterói, Fátima, Mathias Velho, Esteio e Sapucaia.
O diretor-presidente da Trensurb acredita, porém, que algumas das obras sejam entregues antes do novo prazo.
- Os serviços mais isolados vão aparecendo. Os elevadores estão com maior prazo de entrega - destaca Pedro Bisch Neto.
