A empresa Brasil Outdoor foi confirmada como vencedora da licitação para instalação dos relógios de rua de Porto Alegre. O resultado do julgamento ocorreu depois da avaliação feita, durante 10 dias, a partir do protótipo que foi testado em frente à prefeitura.
Este modelo será retirado até 20 de dezembro. Segundo a Secretaria municipal de Parcerias Estratégicas o protótipo será usado para treinamento das equipes técnicas que irão atuar na instalação e operação dos relógios.
- Sabíamos da qualidade da licitante e estamos muito felizes, pois depois de sucessivas tentativas fracassadas em gestões anteriores estamos concluindo o primeiro processo de concessão de mobiliário devolvendo para a cidade esse serviço tão importante - comenta o secretário Thiago Ribeiro.
O contrato deve ser assinado em breve. Ainda não há informação de quando a instalação dos 168 equipamentos começará mas o processo será concluído em até dois anos.
- Este é um marco para a cidade. Não é apenas a instalação de novos relógios de rua, mas um formato de soluções para a cidade. É com este modelo de prestação de serviços que queremos trabalhar. O mobiliário urbano e as estruturas jurídicas precisam bem servir ao interesse público - disse o prefeito Nelson Marchezan Júnior.
Além de registrar hora e temperatura, os futuros relógios eletrônicos de Porto Alegre também devem contar com câmeras de segurança. O sistema será interligado ao Centro Integrado de Comando da Cidade (Ceic). Os novos equipamentos também devem contar com medição de raios ultravioletas, painel de mensagens ao cidadão e Wi-Fi.
Caberá à empresa fazer a conservação dos equipamentos. Em contrapartida, poderá explorar a publicidade dos espaços. O prazo da concessão é de 20 anos. Durante o recebimento das propostas, a Brasil Outdoor apresentou o maior valor de outorga: R$ 81 milhões.
Pela previsão do edital, 20% do valor será pago após a assinatura do contrato. Outros 80% serão quitados ao longo do contrato a partir do 25° mês.
Os relógios de rua estão desativados desde julho de 2015 em Porto Alegre. Desde então, dois editais já foram lançados pelo Poder Executivo, mas sem sucesso. No primeiro, nenhuma empresa manifestou interesse e, no segundo, o processo foi suspenso.