Para evitar que a duplicação do Contorno de Pelotas pare por falta de dinheiro, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes do Rio Grande do Sul (Dnit-RS) adotou uma tática: determinou que as empresas reduzissem o ritmo das obras. A medida vale até que os recursos acabem de vez ou após a chegada de uma verba que é aguardada.
Dos 24 quilômetros da duplicação de trechos da BR-116 e da BR-392, aproximadamente 15 já estão em uso. Dos 11 viadutos e três pontes projetados, oito estão prontos.
Procurado, o Dnit não quis comentar a redução no ritmo dos trabalhos. A autarquia se ateve a dizer que a obra vai receber R$ 10 milhões de verba. Só que para o recurso chegar é necessário aguardar a aprovação de um projeto de lei de suplementação do orçamento.
As obras começaram em setembro de 2012 custando R$ 430,65 milhões. A duplicação deveria ser realizada em dois anos. Hoje, a construção já está custando R$ 591 milhões. Os trabalhos estão 87% concluídos e deverão ser finalizados até o fim de 2020.