Ganhou quem mereceu. Dono da melhor campanha, sem derrotas nas fases decisivas, o Grêmio conquistou o título do Gauchão pela quarta vez consecutiva. No jogo decisivo, por falta de criatividade, o Tricolor teve algumas dificuldades: atacou menos do que se imaginava, teve menos posse de bola e, visivelmente, se preocupou em não perder.
Mesmo assim, na individualidade do diferenciado Ferreira, abriu o marcador, aumentou a vantagem — que não era pequena com a vitória na primeira decisão. E quando tudo parecia liquidado, o time do técnico Tiago Nunes recuou ainda mais, tratou apenas de se defender, e o Inter acordou. Quando Rodrigo Dourado empatou, ficou em aberto.
Na fase final de partida, com os colorados se atirando inteiramente para a frente, vieram os contra-ataques e os tricolores poderiam até ter feito o segundo gol. Acabou em empate no placar e a festa, mais do que merecida, foi da turma da Arena, que segue mandando no futebol gaúcho.
Preocupante
Segue tudo como antes. Apesar de ter lutado, ter deixado a última gota de suor dentro de campo, o Inter não teve competência para sair da desvantagem e mudar o quadro em relação ao seu maior rival.
Está muito claro que o time do técnico Miguel Angel Ramirez sente a falta de um armador, da definição de um time titular, de uma nova forma de jogar, que não seja a morosidade para chegar ao ataque e de correr riscos defensivos contra qualquer adversário.
Perguntinha
Quando o Inter vai voltar a vencer Gre-Nal?