Alguns jogadores do Inter já renderam ou podem render muito mais. Um deles atende pelo nome de William Pottker, contratado em 2017 após uma fase de luxo com a camisa da Ponte Preta, quando virou objeto de desejo do Corinthians.
Atualmente, porém, o atacante de porte físico avantajado, boa velocidade, que esteve perto de trocar o futebol brasileiro pelo chinês em 2018, é visto com desconfiança pela maioria da torcida que veste vermelho.
E aí vem a pergunta: o que aconteceu para a queda de produção?
A resposta é muito mais simples do que se imagina: nos dias atuais, ao contrário do que fazia com a camisa do clube de Campinas, Pottker cumpre função tática. Em outras palavras, deixou de fazer a função de atacante para ajudar na marcação.
Neste novo jeito de atuar, que certamente não é do seu agrado, o jogador raramente se depara com o goleiro adversário, marca poucos gols e deixa de ser a esperança que foi quando desembarcou no Beira-Rio.
A culpa não é de Pottker. É do esquema, que privilegia a marcação, quando deveria dar mais ênfase na busca de gols, para somar vitórias e conquistar títulos.