A jornalista Carolina Pastl colabora com a colunista Gisele Loeblein, titular deste espaço.
Tradicional homenagem no Dia de Finados, a venda de flores deve crescer neste final de semana em todo o Brasil. A estimativa do Instituto Brasileiro de Floricultura (Ibraflor) é de um crescimento de 6% a 7% na comercialização, comparado com 2023. No Rio Grande do Sul, a perspectiva é parecida, diz o presidente da Associação Rio-Grandense de Floricultura (Aflori), Walter Winge:
— O Estado deve acompanhar (o cenário nacional). Mas as vendas devem se concentrar no interior. Nos grandes centros, não se tem mais o hábito de visitar o cemitério, comprar flores. Principalmente entre os mais jovens.
As duas entidades observam, no entanto, um crescimento de novas formas de homangem. Segundo O diretor do Ibraflor, Renato Opitz, as novas gerações não frequentam mais cemitérios como seus pais e avós, mas homenagens continuam sendo feitas, "seja com a colocação de flores em jardins ou locais onde os parentes e amigos falecidos costumavam frequentar, ou dentro de casa, sobre um móvel, ao lado de porta-retratos e quadros com a foto da pessoa a ser lembrada".
Entre as flores mais pedidas, continuam no topo da lista os crisântemos e as kalanchoe. A maior parte vem de São Paulo, que abastece todo o país. No Rio Grande do Sul, os principais produtores são os municípios de Pareci Novo e Santa Cruz do Sul.