A jornalista Bruna Oliveira colabora com a colunista Gisele Loeblein, titular deste espaço.
Enquanto crescem os casos de gripe aviária em aves silvestres no país — eram 31 confirmados e oito em investigação na atualização mais recente divulgada pelo Ministério da Agricultura, os Estados com registros positivos doença ainda aguardam o rateio dos recursos que foram direcionados para o enfrentamento do vírus.
Na última semana, o governo federal direcionou, por meio de medida provisória, R$ 200 milhões em crédito para combater a gripe aviária. O principal objetivo do empenho é evitar que a doença chegue aos planteis comerciais e gere prejuízos bilionários à cadeira produtiva.
Até este momento, segundo a Secretaria da Agricultura do Estado, não há definição quanto a fatia que será destinada ao Rio Grande do Sul. O Estado registrou o primeiro foco da doença no fim de maio, em aves silvestres na Estação Ecológica do Taim, no Sul do RS, e desde então vem intensificando as ações de vigilância nas áreas consideradas de risco.
A Secretaria informou à coluna que enviou um ofício ao Ministério da Agricultura solicitando a disponibilidade de recurso. E que a transferência financeira aos Estados afetados, assim como os critérios para a divisão do montante, cabem a uma decisão do Mapa.
O Espírito Santo é o Estado que mais tem focos da doença confirmados. Além dele e do Rio Grande do Sul, também contabilizam registros do vírus Rio de Janeiro, Bahia e São Paulo.