Entre os resultados recordes registrados na Expodireto Cotrijal deste ano está mais uma vez o das vendas do pavilhão da agricultura familiar: R$ 2,58 milhões, alta de 52%. O sucesso de público nessas espaços de comercialização tem se repetido em todas as feiras que está presente — a próxima é a Expoagro Afubra, em Rio Pardo. E quais são os ingredientes que explicam esse apetite?
— Há uma riqueza de qualidade e diversidade apresentada pelos agricultores. E uma fidelização, de ano para ano, os visitantes buscam voltar — avalia Jocimar Rabaioli, assessor de Política Agrícola e Agroindústria da Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag-RS).
Ele também entende que a divulgação feita ajuda a impulsionar os negócios. Sem esquecer daquele que é o tempero singular do pavilhão:
— É a aproximação. As pessoas podem degustar. E tem ainda esse contato com quem está produzindo.
Neste ano, estiveram presentes 230 empreendimentos de 132 municípios. Desses, 107 eram comandados por mulheres.
— As famílias têm buscado o empreendedorismo, dos jovens que estão retomando as propriedades e trazendo como alternativa a industrialização dos produtos. E a segunda é a curiosidade pelas novidades que chegaram. A diversidade de produtos que se tinha — completa o secretário de Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini.