Nascido em Porto Alegre, Domingos Velho Lopes é engenheiro agrônomo formado pela UFGRS e produtor em Mostardas e Palmares do Sul. Casado, pai de dois filhos, integra a Farsul desde 2017, sendo diretor vice-presidente e coordenador da comissão de Meio Ambiente na atual gestão.
Como recebeu o convite para assumir a pasta da Agricultura?
Foi uma construção. Na sexta teve uma sondagem, no sábado, houve uma reunião com o governador Ranolfo Viera Júnior e o chefe da Casa Civil, Arthur Lemos. Minha família se disponibilizou a me cobrir nas atividades privadas nesses meses para que possa fazer um bom trabalho.
Quais características suas que o levaram à indicação ao cargo?
Primeiro, por ser de falar a verdade e pela capacidade de diálogo. Sou um homem de diálogo, não de embate. Segundo, pela busca de construção de soluções dentro da legalidade, da técnica. Eu acredito na capacidade de diálogo que estou construindo. É o que está se precisando no país.
De que forma pretende lidar com demandas ou pontos de vista diferentes dos seus ou que a secretaria tem enquanto proposta de trabalho?
Acho que temos de esgotar todas as intersecções possíveis. Construindo soluções e, aquilo que não tivermos condições de construir de forma coletiva, respeitar as normas da base de governo, da qual sigo parte, mas sempre seguindo nossas convicções. Mantendo a ideia do crescimento e desenvolvimento sustentável, valorizando a imagem do produtor rural. Para que possa retomar o orgulho, independentemente do porte.
O senhor vem de uma entidade. Como equilibrar demandas, independentemente da origem e do tamanho do produtor?
Todas as entidades, as cooperativas, as federações me parabenizaram. Vou trabalhar todas as agendas. Não vou ser secretário de uma ou outra entidade, vou ser secretário da Agricultura do Rio Grande do Sul.
A estiagem está no topo da lista das preocupações do Estado. Tem alguma orientação do governo para dar andamento às medidas para produtores?
Nós vamos trabalhar com muito afinco tanto nas questões de emergência quanto nas questões estruturantes. Nós não podemos mais ter prejuízos pela seca no Estado dessa ordem.