O jornalista Fernando Soares colabora com a colunista Gisele Loeblein, titular deste espaço.
Após repaginar sua linha de vinhos frisantes, a vinícola Garibaldi viu disparar a demanda pelo produto. Em setembro, a cooperativa da Serra havia colocado no varejo um lote inicial de 120 mil garrafas da bebida nas versões branco e rosé, que se esgotaram rapidamente.
Neste mês, a empresa disponibilizou mais 96 mil unidades, que também já foram absorvidas pelos mercados. Com isso, as vendas do rótulo alcançam 130% de crescimento em relação ao ano passado.
— Colocamos o vinho frisante em um novo envase, com apresentação diferente, e teve uma aceitação muito rápida por parte do consumidor. É uma bebida leve, que temos vendido para todo o país, com a região Sul e São Paulo puxando as vendas — constata Oscar Ló, presidente da Garibaldi.
Para dezembro, a Garibaldi deverá elaborar mais 42 mil garrafas do produto. No entanto, Ló ressalta que haveria demanda por um volume maior da bebida. O dirigente aponta que a produção só não é maior neste momento por causa da falta de garrafas. Assim como a maioria das vinícolas gaúchas, a cooperativa também enfrenta dificuldades para conseguir vasilhames de vidro.
O frisante costuma ser elaborado a partir de corte de uvas moscato, trebbiano e prosecco. Na comparação com o espumante, a bebida tem menos gás e menor teor alcoólico.